Câmara Municipal de Famalicão
Sérgio Magalhães

Proposta de identidade gráfica para o Município de Famalicão.

O grande valor que propomos a este projeto é a apropriação do município pela designação do próprio. Por apropriação entendemos a capacidade de gerar uma relação sentimental entre o público e o município. Como o nome diz, famalicense, … , sente, pertence. Este mote leva-nos a estabilizar uma ligação eterna, uma vontade de fazer parte do município, de o agarrar, de o ver, de o ler, de participar, de sentir, isto porque Famalicão é uma atividade contínua. É futuro, é ficar, é ir lá fora, é familiar, é folia, é fiel, é indústria, é fascinante, é forte, é histórico, é frenético, é fantástico, é falar, é exprimir, é meu!

Ser Famalicão é tudo, porque Famalicão é tudo! É capaz de tudo, do meu e do nosso, de tudo!

Sendo o público alvo tão lato, é imprescindível dar ao município uma estratégia de marca e linguagem gráfica como tendo um aspecto inclusivo, auxiliar, além de pertença, porque é isso que procuramos: um município que dá e recebe.

Criar um “sistema de auxílio fonético pelo aumento da legibilidade e entendimento da pronúncia local de Famalicão e não pelo sistema gramatical português” é a expressão que melhor define a proposta, tanto concetual como graficamente.

A identidade gráfica da marca é a consequência direta dos conceitos e estratégia apresentados anteriormente. O grande mote é a criação de um sistema que permita ao grafismo ser simultaneamente: uma marca, uma identidade, uma abordagem de comunicação e um sistema de soluções mediáticas.

A utilização dos auxiliares fonéticos de leitura (círculo e traço) permite, entre outras coisas, gerar dinâmicas de utilização, também elas gráficas. Alguns exemplos das dinâmicas criadas são a escolha da utilização primordial do contorno dessas formas em detrimento do seu preenchimento, o que amplifica a distinção entre a palavra e esses mesmos auxiliares por resolução, definição e contraste.