BALTAZAR Mobiliário

A restruturação da identidade visual da empresa Baltazar, estabelecida no mercado de mobiliário, realizou-se com o objetivo de modernizar a posição da empresa no mercado e, desta forma, angariar novos clientes, mais nomeadamente no setor jovem.

A identidade visual dispõe-se pela palavra “BALTAZAR” em letras maiúsculas numa tipografia sem serifas e de baixa altura, de forma a manter uma aparência moderna, formal, agradável e com um certo classicismo. É formada através de linhas retas com uso das linhas perfeitamente curvas nas letras B e R. As linhas retas são símbolo da manufatura, da criação pelo homem, enquanto que as linhas curvas representam a natureza e as emoções. Apresenta uma particularidade nas letras “A”, sendo que nenhuma destas tem o seu traço horizontal. Desta forma, cada letra “A” representa a copa de uma árvore como a do pinheiro, uma vez que o material usado na confeção do mobiliário provém da madeira das árvores.

As linhas que se dispõem como fundo e acompanham a tipografia, são a representação das linhas radiais de um tronco de madeira, uma vez que este é o material mais usado pela empresa no fabrico dos móveis. As linhas radiais dum tronco ajudam a revelar a idade e amadurecimento da árvore, sendo assim aqui apresentadas como sinónimo de confiança da empresa.
As cores que acompanham a marca são o bege e o verde, realçando a ligação da empresa à natureza e matéria prima dela extraída. Transmite assim as cores das árvores, o bege da madeira e o verde das folhas.

hoterway

Hoterway é o primeiro dispositivo do mundo que fornece água quente a partir do primeiro segundo, sem estar ligado à energia elétrica. Evita o desperdício de centenas de litros de água por mês e permite a poupança de toda a energia consumida no processo de aquecimento de água no duche.

Este equipamento, incorpora uma bateria térmica com capacidade para aquecer 10 litros de água 24 horas depois do último banho.
O resultado deste eficiente produto de design e engenharia é um incremento de conforto e poupança para os seus utilizadores, com evidentes características de sustentabilidade ecológica.

Na génese do seu desenho reside o objetivo de dissimular na casa de banho o impacto visual e físico das baterias térmicas, que constituem a inovação tecnológica deste equipamento. Nesse sentido optou-se por desenvolver uma plataforma inferior em fibra termoendurecida para suporte da torneira termoestática, que se prolonga pelas faces laterais da caixa superior em aço inox escovado, sugerindo visualmente uma redução da espessura desse corpo. A caixa superior que acomoda as baterias, descreve na superfície frontal uma curva discreta atravessada por um rasgo vertical que permite incorporar no interior o sistema de regulação do chuveiro de mão.

O conceito de concentrar todo o circuito de águas desde a torneira até ao chuveiro numa estrutura única, aparentemente seccionada em dois blocos, permitiu desenhar uma coluna de chuveiro com tecnologia inovadora que integra o ambiente da casa de banho.

Horse, cavalinho de baloiço Vencedor da 2ºEdição

Nova submissão de Concurso

Horse é um redesign minimalista do cavalinho de baloiço com uma estética de aparência Escandinava e simplicidade formal.
Foi um objectivo projetual de design simplificar o mais possível a tradicional forma do cavalinho de baloiço. O resultado é um produto que aparenta em igual medida ser contemporâneo e intemporal. Horse é produzido em corian termo-moldado, um desafio de produção devido à curva contracurva de uma superfície não planificável.

FEARFUL

Este projecto/coleção foi inspirada no fim de uma relação amorosa onde o desgosto e o amor foram fortes inspirações para a mesma.
Todas as peças contam uma pequena história, sendo a coleção mais “simples” até à data, é a que tem mais história e mais sentimento. As cores representam tanto o amor como a solidão, as imagens pequenas histórias. Tudo feito em Portugal, por portugueses.

DOME

DOME foi desenvolvido para responder a um briefing lançado por uma empresa de mobiliário, Boa Safra.
Esta empresa é uma editora de design sustentável para a casa. As peças são de designers portugueses, editadas localmente, com tempo e dedicação. A simplicidade estética, o design intemporal, a utilização de materiais e acabamentos naturais, definem os produtos editados pela Boa Safra. A conclusão deste briefing originou Dome, um sofá para o escritório moderno.

Escritório Moderno
Um escritório de start-up por norma parece um espaço aberto, com mesas grandes, muitas cadeiras, conexão Wi-Fi rápida e muitas pessoas sem mesas fixas. Mas hoje,
podemos encontrar todos os tipos de escritórios de start-up. Com o sofá Dome podemos estar num área comum de um escritório e realizar uma reunião privada ou simplesmente procurar um momento de tranquilidade.
O desenvolvimento de Dome foi traçado por uma linha nórdica, atendendo à capacidade de desenvolver linhas limpas e equilibradas.
De forma a que este produto seja capaz de conviver em harmonia com a decoração envolvente.
O conceito escolhido define-se então como algo acolhedor, como o seu próprio nome indica, uma cúpula que nos abraça, criando um espaço de conforto que permite
relaxar ou despachar um pouco de trabalho.
Com uma linha limpa, composta por quatros partes, almofada, base, pernas e gaveta.
Assim sendo, Dome trata-se de um sofá prático. Para as pessoas que estão constantemente em movimento com o seu laptop debaixo do braço, trabalhando em qualquer lugar, a qualquer hora, com pessoas completamente diferentes. Como tal, um compartimento para arrumação seria indispensável, portanto, foi pensada uma gaveta, para que seja possível guardar livros, portáteis ou acessórios necessários.
O material utilizado neste projeto passa pelo contraplacado para o corpo/estrutura, um material fabricado a partir de camadas finas ou “camadas” de lâminas de madeira que são coladas junto com camadas adjacentes tendo os seus grãos de madeira cruzados até 90 graus um do outro. É uma madeira prática e versátil.
O burel para as almofadas, um tecido artesanal português, feito de lã, tradicionalmente usado para capas e casacos de pastores da Serra da Estrela devido às suas caraterísticas de impermeabilização e resistência, mas, por ser “tão versátil”, já é aplicado em quase tudo, desde moda, calçado, objetos de decoração, revestimentos de paredes, arquitetura, etc.
E a técnica Yakisugi para as pernas do sofá, que é um método tradicional japonês de preservação de madeira. Yaki significa aquecer com fogo, e sugi cipreste. Criando um aspeto escuro e natural, ressaltando a beleza própria da madeira.
Este processo foi introduzido neste produto com o intuito de homenagear o combate de incêndios em Portugal.
Devido à versatilidade dos materiais utilizados, é possível ter inúmeras variações de cor, ao gosto de cada utilizador de maneira a que se enquadre naturalmente com as
cores utilizadas no ambiente em que se vá inserir.

Banco Rolha

The Cork Stopper is exactly what it stands for, a giant cork stopper. It is made with conglomerated cork imbued of the wine history found in the labels and wine stains. It gathers the simplicity and elegance of wine.
Each seat can recycle up to 100 second-category stoppers, and can be easily identified. The frame is made of lacquered iron tubes, giving lightness to the piece and affirm cork as the noblest material.

AMtop (M5SAR)

A SPIC encontra-se num processo de investigação em curso, em parceria com a Universidade do Algarve, que visa o desenvolvimento de um sistema de Realidade Aumentada Sensorial, que explore os 5 sentidos humanos (visão, audição, tato, olfato e paladar), designado por M5SAR. O sistema tem como foco eventos culturais, históricos e museológicos. O utilizador tem total autonomia definir o seu percurso, aceder a total a informação relevante sobre o espolio presente, reforçando o seu conhecimento através de conteúdo digital.
O sistema permite o reconhecimento visual da obra de arte imediato. Uma interação em tempo real que, através da utilização sensitiva e cognitiva, o visitante enquadra a obra de arte no interface permitindo assim o acesso às informações associadas em tempo real. A tecnologia de reconhecimento de imagens, apresenta uma enorme flexibilidade e um elevado desempenho, na forma de interagir com o mundo físico.
O módulo Realidade Aumentada, acrescenta ao utilizador, diretórios de informação a vários níveis ou categorias; prática, teórica, estética e simbólica. Este módulo retira total proveito do reconhecimento de imagens bidimensional (2D) e tridimensional (3D) em tempo real e acrescenta conteúdo virtual, criando uma ferramenta de diálogo entre a obra e o visitante (aproximando o visitante à obra).

O projeto, Mobile Five Senses Augmented Reality System, pretende criar uma experiencia de visita a um espaço museológico onde se pode ver, ouvir, sentir, cheirar e até saborear o que existia na época onde a peça museológica foi desenvolvida ou relativamente aos conteúdos da mesma.
O sistema consiste numa solução tecnológica, que contempla uma aplicação mobile com integração de realidade aumentada e a tecnologia de image recognition e um dispositivo sensorial, designado como AMtop.
O dispositivo AMtop, integra 3 dos 5 sentidos humanos, com características fundamentais, que envolvem e seduzem os utilizadores numa experiencia de visita totalmente imersiva. Este dispositivo cria sensações de tato, apresenta micro dispersores de cheiro, com fragâncias adequadas a cada objeto e permite aceder a sabores vaporizados. O equipamento é provido com um sistema individual de doseamento, cumprindo todos os critérios de higiene e segurança.

O desenvolvimento conceptual deste dispositivo procurou otimizar a sua eficácia e sustentabilidade. Foi adotada uma abordagem do design enquanto cultura de projeto que promoveu um uso humanamente responsável e procurando a sustentabilidade da sua produção. Foram também desenvolvidas linhas de investigação que aprofundaram a analise de todos os componentes necessários, a dimensão social e cultural deste dispositivo, para alem da relação emocional e estética que se pretendeu estabelecer com o seu publico -alvo.
Cada linha, forma, cor e materiais foram pensados com cuidado e desenhados com exatidão tendo por principal objetivo a ergonomia, uso e a relação emocional com o utilizador.

Lamparina algarvia

Lamparina Algarvia
“Quantos dias de chaminé quer?”
Perguntava o mestre pedreiro ao proprietário da casa para a qual iria construir a chaminé. Com efeito, o preço da chaminé, um dos símbolos da região algarvia, calculava-se pelo tempo que ela demorava a erguer. Quanto mais específico e elaborado era o seu desenho, mais delicada e de difícil elaboração, mais dispendiosa ficava. Era colocada no topo do telhado servindo de símbolo de ostentação de riqueza daquela família, para ser vista a grandes distancias.
As chaminés algarvias são um símbolo da região e uma prova da influência de cinco séculos de ocupação árabe.
Um legado arquitetónico e ornamental presente em grande parte das cidades e vilas do sul de Portugal e visível nas ruas estreitas, na estrutura das casas e no ar de minaretes das chaminés que adornam os telhados.

Pegando neste conceito e espelhando a cultura do algarve, as lamparinas buscam esses desenhos tradicionais, mas com função de uso atual.
Base em aglomerado de cortiça e o tubo rendilhado em barro pintado e vidrado, produzido em olaria local com inspiração nos recortes das chaminés do Algarve. A cada cor foi atribuído um desenho de recortes das rendas das chaminés Algarvias, e já foram desenvolvidos 4 tamanhos e outras peças da coleção Algarvia da Likecork, desde candeeiros de mesa, de teto de chão e taças.
Procura-se ir ao encontro da memória de um Algarve tradicional, através do uso de padrões e desenhos ornamentais da arquitetura regional, testemunhos das riquezas existentes no passado.

Materiais:
barro vidrado + aglomerado de Cortiça

Dim. :
extra-pequena 11ᴓx13cm
pequena15xᴓ14,5cm
média17xᴓ14,5cm
grande 20xᴓ14,5cm

Cadernos de apontamentos- Merchandizing

Merchandising- Cadernos de apontamentos: Coleção Murmúrios do Sotavento.
Capas impressão a Serigrafia e Tipografia, cozidos à mão, exemplares únicos, não há dois iguais, partir de elementos iconográficos do imaginário do Sotavento Algarvio.
A iconografia portuguesa foi a base do nosso trabalho a partir dela desenvolvemos novos pontos de vista sobre um tema (uma cidade, uma vila ou personalidade), criando novas dinâmicas, descolando-as dos objectivos iniciais, procuramos criar novas imagens integrando-as num novo contexto.

Desperdícios

Actualmente, a ode6xe – Comunidade Criativa está a desenvolver uma gama de produtos, reutilizando desperdício de Algodão 100% Reciclado termo-prensado – transformado em peças de design únicas.
Em toda a colecção dispomos de uma grande diversidade de cores e modelos, inspirados na morfologia do marisco característico desta região, integrada na Zona Protegida do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, com o propósito de aumentar a consciência sobre a importância da preservação da Biodiversidade.